No início do século 20, o protestantismo foi subitamente tomado pela ameaça da teologia liberal. Mantendo a tradicional linguagem da teologia cristã, os liberais a ressignificam fazendo com que, agora, as doutrinas clássicas fossem interpretadas à luz dos valores da sociedade secular. Roger Olson nos dá uma definição do liberalismo teológico que, penso eu, define a essência do movimento: "O liberalismo é um movimento teológico que concede o máximo reconhecimento às alegações da modernidade no pensamento doutrinário cristão”. Nesse sentido, as crenças modernas são consideradas o critério de verdade ao qual a doutrina cristã precisa se dobrar, numa expressão pueril do que C.S. Lewis chamava de esnobismo cronológico.
Poucos sabem, porém, que o avanço do liberalismo não se deu apenas pelos tão alardeados méritos intelectuais dos seus expoentes, mas contou com o substancial patrocínio de John Rockefeller Jr., herdeiro do magnata do petróleo John D. Rockefeller. A sua Standard Oil chegou a controlar 90% da extração de petróleo dos EUA. Para dimensionarmos sua fortuna, Elon Musk, atualmente o homem mais rico do mundo, tem US$ 263,4 bilhões. Estima-se que a fortuna de John D. Rockefeller teria sido o equivalente, em valores atuais, a US$ 381,6 bilhões, tornando-o, de longe, o homem mais rico da história dos EUA.
(Leia o texto completo em minha coluna na Gazeta do Povo. Link nos stories.) Franklin Ferreira no Facebook.
Esse patrocínio incluiu as chamadas sociedades bíblicas unidas, americana e inglesa, nas traduções bíblicas (NAA, NVI, NKJV, NTLH) modernas que usaram a versão corrompida de manuscritos mais novos apoiados pelo Vaticano, para o Velho Testamento, e a versão do Novo Testamento de Westcot-Hort/Nestle-Aland da Sociedade Bíblica Internacional referendada desde o séc XIX por heruditos e pastores batistas, presbiterianos etc. (acréscimo meu)
Pr. Carlos Cesar Bittencourt.
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