Evangelho de João Capítulo 3:36, em várias versões da Bíblia em Português.
NVI
36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o
Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele". Jo 3:16; Jo
6:47; 1Jo 5:10; [Jo 3:15]; [Jo 11:25]; [At 16:31]; [Rm 1:17];
NTLH 36 "Por isso
quem crê no Filho tem a vida eterna; porém quem desobedece ao Filho nunca terá
a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus." Jo 3:16; Jo
6:47; 1Jo 5:10; [Jo 3:15]; [Jo 11:25]; [At 16:31]; [Rm 1:17].
ARC
(36) Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele
que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
Católica
(36) Aquele que acredita no Filho, possui a vida eterna.
Quem rejeita o Filho, nunca verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre
ele.
VIVA
(36) E todos os que confiam nEle, - o Filho de Deus - como
Salvador, têm a vida eterna; aqueles que não crêem nem obedecem a Ele nunca
verão o céu; pelo contrário, a ira de Deus permanece sobre eles".
LTT
(36) Aquele [que
está] crendo no Filho tem a vida eterna;
mas aquele [que] não [está] crendo- submetendo-se ao Filho não verá [a] vida,
mas a ira de Deus permanece sobre ele.
Pequeno Comentário:
João Batista, se satisfez por completo com o lugar e a obra
designados, mas Jesus veio para uma obra mais importante. Ele sabia que Jesus
cresceria em honra e influência, porque seu reino e sua paz não teriam fim,
enquanto que a ele o seguiriam cada vez menos. João sabia que Jesus veio do céu
como o Filho de Deus, enquanto ele era um homem mortal e pecador, que somente
podia falar das coisas mais simples da religião. As palavras de Jesus eram a
palavra de Deus; Ele tinha o Espírito, não segundo a medida como os profetas,
senão em toda sua plenitude. A vida eterna pode ter-se somente pela fé nEle, e
assim só pode ser obtida; mas não podem participar da salvação todos os que não
crêem no Filho de Deus, e a ira de Deus está sobre eles para sempre.
Comentário:
Quão grande é o pecado dos incrédulos! Deus enviou a Um que
era o mais amado por Ele, para salvar-nos; e não será o mais amado para nós?
Quão grande é a miséria dos incrédulos! Já foram condenados. O que fala de uma
condenação certa, uma condenação presente. A ira de Deus agora desaba sobre
eles; e os condenam seus próprios corações. Também existe uma condenação
baseada em sua culpa anterior; eles estão expostos à lei por todos os seus
pecados; porque não estão interessados por fé no perdão do evangelho. A
incredulidade é um pecado contra o remédio. Brota da inimizade do coração do
homem para com Deus, do amor ao pecado em alguma forma. Leia-se também a
condenação dos que não querem conhecer a Cristo. As obras pecadoras são as
obras das trevas. O mundo ímpio se mantém longe desta luz como pode, não deseja
que suas obras sejam reprovadas. Cristo é odiado porque amam o pecado. Se não
odiassem o conhecimento da salvação, não ficariam contentes na ignorância
condenadora.
Por outro lado, os corações renovados dão as boas-vindas à
luz. Um homem bom age verdadeiramente e sinceramente em todo o que faz. Teve
lugar uma mudança em todo seu caráter e conduta. O amor a Deus é derramado em
seu coração pelo Espírito Santo, e chega a ser o princípio reitor de suas
ações. Na medida em que continue sob uma carga de culpa não perdoada, somente
pode ter um temor servil a Deus; porém, quando suas dúvidas se dissipam, quando
vê a base justa sobre a qual se edifica seu perdão, o assume como se fosse
próprio, e se une com Deus por um amor sem fingimento. Nossas obras são boas
quando a vontade de Deus é a regra delas, e a glória de Deus, sua finalidade;
quando se fazem em Seu poder e por amor a Ele; a Ele, e não aos homens.
A regeneração, ou o novo nascimento, é um tema do qual o
mundo tem aversão; contudo, é o grande ganho em comparação com o qual todo o
resto não é senão ninharias. Que pode significar que tenhamos comida para comer
em abundância, e uma variedade de roupas para usar, se não formos nascidos de
novo? Se depois de umas quantas manhãs e tardes passadas em alegria irracional,
prazer carnal e desordem, morrermos em nossos pecados e jazermos na dor? De que
vale que sejamos capazes de desempenhar nossa parte na vida, em todos os outros
aspectos, se no final ouvirmos da parte do Juiz Supremo: "Afastai-vos de
mim, não vos conheço, operadores da maldade"?
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