quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Breve Sermão Acerca do Dízimo na Bíblia.


DÍZIMO
Introdução
Hoje há muita polêmica em torno do dízimo.

Uns dizem que o dízimo só tinha validade na Lei e hoje, na Graça, o dízimo não é mais exigido da Igreja.
 
Outros, ao contrário, dizem que o dízimo continua como na época da Lei, e portanto, uma exigência a ser observada.
 

Mas quem tem a razão afinal?
 
Para entendermos a legalidade do dízimo, precisamos entender as origens do mesmo. Depois de estudar sobre o assunto pudemos entender o seguinte:
 

O dízimo precisa ser entendido de três formas:
 
1) Antes da Lei
 
2) Durante a Lei
 
3) Depois da Lei
 

Para cada época o dízimo tem um conceito distinto.
 

I - Antes da Lei.
 
Nos parece que o Dízimo era voluntário. Não há nenhuma menção de obrigatoriedade de dízimo nessa época.
 
Temos apenas dois exemplos bíblicos de Dízimo, sendo um com Abraão (Gn 14.20)
 "E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo", e outro com Jacó (Gn 28.22) “Então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.”

Isto não quer dizer, que apenas estes dois homens praticaram o dízimo. Se eles o fizeram é porque havia exemplos de outras pessoas, logo, a prática existia. Contudo, não encontramos nenhuma regra para se dizimar antes da Lei.
 

II - Durante a Lei
 
A coisa já muda de figura. Deus exige do povo a entrega dos dízimos. Os 10% passam a ser uma obrigatoriedade do povo hebreu para com a casa do Senhor, pois esse dízimo seria o que iria alimentar os sacerdotes e suas famílias, já que os mesmos viviam em função do serviço religioso. Então, 10% de tudo o que era produzido deveriam ser entregues da Casa do Tesouro. Esta obrigatoriedade vigorava nos dias de Jesus.
Carlos - Os judeus no Antigo Testamento pagavam uma taxa de meio shekel (moeda que em nossas traduções é chamada siclo) para ajudar na manutenção do templo. OBS. Não! Só os homens maiores civilmente.
(Mt 23.23 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas”; Lc 18.12 - “Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.

O que muitos alegam é que o dízimo no AT era dado em cereais, animais, e outros produtos da terra, mas nunca em dinheiro. Por isto a forma de se dizimar hoje é errada.
 
Bom, sabemos que para tudo há um propósito. Por que Deus exigiu o dízimo em cereais, animais, e demais produtos da terra em vez de dinheiro? Isto se deve ao fato de o dízimo ser as primícias de tudo o que se produz.
 
Deus não exigia apenas o dízimo. Deus exigia as PRIMÍCIAS. Os primeiros frutos, os primeiros animais deveriam ser dados ao Senhor, quem deu a eles a terra para plantar, o gado para lhes proporcionar riquezas, etc.
 

Deus tirou o povo do Egito no qual eram escravos e tudo o que eles produziam era para Faraó. O povo não possuía nada seu. Mas quando Deus lhes dá a terra, Deus lhes dá a liberdade e o poder de possuírem o que era deles de fato. Então Deus exige as primícias da terra em gratidão ao que Deus fizera por eles. Para que o povo nunca esqueça que Deus é o dono de tudo.

O dízimo tem também este propósito, o de fazer-nos entender que o que temos, só temos por causa de Deus. Assim como Deus libertou o povo da escravidão do Egito, nos libertou da escravidão do pecado. A fidelidade na entrega dos dízimos nos faz lembrar desta benção. Então quando eles faziam as colheitas, antes de venderem os produtos, eles primeiro tiravam as primícias e ofertavam ao Senhor. Por isto não dizimavam em moeda, pois não podiam negociar as primícias do Senhor.

Isto é durante a Lei, porque anterior à Lei nós encontramos Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, e não era só de alimentos, mas também de prata e ouro. Gn 14.11 diz que Abraão Tomou todos os bens de Sodoma e de Gomorra, e no versículo 20 diz que Abraão deu o dízimo de tudo. Então temos dízimo em moeda.
 

III - Depois da Lei encontramos também o dízimo.
 
Depois da lei Quando. No tempo de Jesus, na Dispensação da Graça.
É aqui que a polêmica começa.

Para os defensores do fim do dízimo, o Novo Testamento não valida o dízimo. Será que não?
 
O argumento de Mateus 23.23 é rejeitado pelos que não aceitam a validade do dízimo hoje, pois dizem que Jesus está falando a pessoas que viviam sob a lei. Mas eu pergunto, para quem Jesus iria falar se todos viviam debaixo da Lei em sua época, inclusive Jesus?
 

É bom não esquecermos que a Igreja só veio a ser inaugurada após a morte e ressurreição de Jesus. Portanto era impossível Jesus se dirigir a Igreja, propriamente dita, se a mesma ainda estava oculta. Então quando Jesus disse ao fariseu que ele deveria continuar dando o dízimo e também não esquecer de praticar os bons costumes, Jesus não estava apenas censurando, mas ensinando como convém um servo de Deus se portar.

Outro argumento dos defensores do fim dos dízimos é que os apóstolos não falaram de dízimo à igreja. Eu entendo que a razão de os apóstolos não mencionar diretamente o dízimo na igreja, em seus dias, é pelo fato de que este não era um problema existente na igreja. Os crentes primitivos eram tementes a Deus e vinham de uma tradição milenar, onde dizimar era uma obrigação, então para eles o dízimo era uma coisa lógica e faziam isto já por natureza, não havendo necessidade de se falar no assunto.
 

Ilustração: Igreja na Coréia - Alguém perguntou ao membro de uma igreja na Coréa do Sul se todos os membros eram dizimistas. O membro respondeu "pode existir membro que não seja dizimista?"

Os cristãos do primeiro século levavam tão a sério a questão dos dízimos e ofertas que eles chegavam ao ponto de vender suas propriedades e levar o dinheiro aos pés dos apóstolos para que o dinheiro fosse usado conforme as necessidades da igreja. (At 4.34).
 
Eles não eram obrigados a vender seus bens e doar à igreja, era o Espírito Santo quem os constrangia a isto. Eles davam muito mais do que 10%. Eles davam tudo.
 

A diferença do dízimo da Lei com o dízimo da Igreja, é que na Lei davam-se as primícias e viviam do resto. Na igreja do primeiro século, davam-se tudo e dividiam tudo. Atos 2. 44 diz que os crentes tinham tudo em comum, ou seja, nada era deles próprios, mas da comunidade.
Carlos - Bem diferente de hoje caro pastor, onde ministros com vários títulos hierárquicos, se assenhorearam da fragilidade das leis do país, e da boa fé, e ignorância dos membros, acerca dos direitos deles, para enriquecerem e montarem seus feudos.

Portanto, na Graça, nós não somos obrigados a dar, mas somos constrangidos pelo Espírito Santo a doar tudo o que temos ao Senhor.
 
Carlos- E tudo o que somos.
Nós mesmos somos propriedade de Deus, logo, não vivemos para nós mesmos (Gl 2.20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.”. 

Conclusão
O dinheiro que a igreja recebe dos fiéis deve ser usado em benefício dos fiéis. Assim como os impostos e taxas que são cobrados da sociedade pelo Governo devem ser usados para o benefício dos cidadãos, assim são as contribuições que fazemos na igreja.

Os que trabalham por tempo integral na obra do Senhor, devem desfrutar dos benefícios arrecadados porque isto é bíblico, 1Co 9.10; 1Tm 5.18. Mas não devem abusar das finanças da igreja, porque elas não lhes pertencem.
Por: Pr Milquizedeque Almeida

Quantas |Vezes aparece a Palavra Dízimo no Antigo Testamento: 24 vezes
Novo Testamento: 9 vezes
N.T.

Antigo Testamento: 24 vezes
Novo Testamento: 9 vezes
Relação dos versículos que aparece a palavra dízimo no Novo Testamento.
Mateus 23
23 Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão odízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.

Lucas 11
42 Ai de vocês, fariseus, porque dão a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a sorte de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus! Vocês deviam praticar estas coisas, sem deixar de fazer aquelas.

Lucas 18
12 Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. 

Hebreus 7
2 e Abraão lhe deu o dízimo de tudo. Em primeiro lugar, seu nome significa “rei de justiça”; depois, “rei de Salém” quer dizer “rei de paz”.
4 Considerem a grandeza desse homem: até mesmo o patriarca Abraão lhe deu o dízimo dos despojos! 
5 A Lei requer dos sacerdotes dentre os descendentes de Levi que recebam o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão.
Hebreus 7
6 Este homem, porém, que não pertencia à linhagem de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e abençoou aquele que tinha as promessas.
8 No primeiro caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso é aquele de quem se declara que vive.
9 Pode-se até dizer que Levi, que recebe os dízimos, entregou-os por meio de Abraão,
Igreja Batista Central de Ponta Porã-MG.
Mensagem pregada dia, 04 de 06 de 2006
Fonte:
http://www.bibliaonline.net/biblia
Em vermelho grifos meus. Min Ev. Carlos Cesar Bittencourt.



IGREJAS QUE COPIAM

IGREJAS QUE COPIAM
Na história da humanidade nunca existiu um povo sequer que não tivesse sua própria religião. Por isso é natural que no mundo existam tantas religiões. E uma das mais conhecidas é o Judaísmo.
A proposta inicial de Deus para o Judaísmo era no sentido de que o seu povo influenciasse o mundo preparando-o para a chegada de Jesus a fim de estabelecer definitivamente o Seu Reino na terra, mas quando Jesus chegou foi rejeitado pelo seu próprio povo.
Jesus era judeu e através dele surgiu a igreja, que é um organismo vivo do Novo Testamento, e por meio da igreja irrompeu o Cristianismo nas suas mais diferentes ramificações.
O Cristianismo, quanto movimento social e eclesiástico, é “uma religião” que no fundo não tem nada a ver com o Judaísmo e muito menos com as demais religiões mundiais. A ideia inicial de Deus não era “criar” o Cristianismo. O que Ele queria era que o povo judeu recebesse seu Filho Jesus e que através d’Ele o mundo fosse salvo. Entretanto esse plano divino foi rejeitado e em consequência disso surgiu o “cristianismo”.
Os ensinamentos do Cristianismo estão em toda a Bíblia, especialmente no Novo Testamento. E quando falamos de ensino falamos de PRINCÍPIOS e não de Leis, ordens, mandamentos e tradições.
O cristão não é um judeu que segue os rituais da religião israelita. O Cristão tem como exemplo a vida, a pessoa e os ensinos de Jesus, que os próprios judeus rejeitaram. O Cristão é um imitador de Cristo conforme podemos ver em I Aos Coríntios 11:1 e João 13:15.
O cristão é um cidadão do céu e que em qualquer país do mundo segue os ensinos de Jesus de acordo com o que está na Bíblia e em conformidade com os ditames da sua própria consciência.
A nossa igreja é brasileira e não israelita. Também não é romana e nem possui qualquer bandeira internacional. Não temos que agir, pensar e adorar como um judeu. Temos que agir de acordo com a direção do Espírito Santo e não ficar imitando esta ou aquela religião. O cristão tem idéias próprias.
Quando Jesus foi julgado, Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, os líderes judeus e o povo e disse o seguinte: “Vocês me trouxeram este homem (referindo-se a Jesus) e disseram que Ele estava atiçando o povo para fazer uma revolta...” (Luc 23:14).
Ainda em Luc 24:21 os dois discípulos interceptados por Jesus no caminho de Emaús declararam-no que: “a nossa esperança era que fosse Ele (Jesus) quem iria libertar o povo de Israel. Os dois textos citados mostram que os próprios judeus não entendiam e não queriam aceitar os propósitos de Deus para o povo. Deus queria uma coisa e os judeus queriam outra. É assim que a igreja se encontra hoje. Estamos fora do rumo e precisamos voltar às origens.
O Cristianismo surgiu como uma comunhão de homens e mulheres ao redor de uma pessoa. O Cristianismo é a possibilidade de uma relação íntima, direta e pessoal do próprio homem com Deus, relação essa sem a mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja ele civil ou religioso.
O Cristianismo começou com simplicidade e poder na Palestina depois migrou para Roma, onde se tornou uma instituição “infernal” de dominação política e social. De lá ganhou praticamente toda a Europa e aí se tornou uma cultura, uma “onda”. Finalmente ele chegou aos Estados Unidos onde, para a infelicidade geral dos verdadeiros adoradores, tornou-se mais tarde um negócio altamente lucrativo. Que triste fim!
Essa igreja internacionalizada e imitadora da fé dos judeus, ou seja, lá de quem for contaminou a igreja de Cristo e por isso muitos púlpitos pararam de falar de pecado, conversão e santidade de vida.
 
Essas igrejas imitadoras adotaram a tônica de direito das pessoas à felicidade, delineada em ter bens materiais, saúde plena e ausência de problemas na vida. Para esse tipo de igreja nada mais se fala de deveres. Nessas igrejas as pessoas só têm direitos, só tem a receber!
A verdadeira igreja de Cristo era a única reserva moral, no sentido de chamar as pessoas ao arrependimento, abandono do pecado e submissão a um valor absoluto: Deus e a sua Palavra.
Mas quem está disposto a isso quando tantos cristãos abominam a leitura da Bíblia? Que se há de esperar do futuro da igreja?
Sejamos crentes autênticos. Não precisamos imitar ninguém. O nosso exemplo e padrão supremo de vida estão na pessoa e nos ensinos de Jesus. A este sim devemos imitar. Quanto aos outros hão de responder por si mesmos a Deus. Amém.
Pr.Laerte França. 16-11-16, ás 20:23;  Postado no Facebook.


Quem é Jesus Para Você?( EM Defesa da Fé Cristã)

Afinal quem é Jesus pra você?
2A. JESUS CRISTO É DEUS?
Jesus afirmou ser Deus. Ele não deixou quaisquer outras opções. Sua afirmação de que é Deus ou é verdadeira ou é falsa, e deve-se considerar seriamente tal afirmação. A pergunta de Jesus aos discípulos:
"Mas vós, quem dizeis que eu sou?" (Marcos 8:29) também é feita a nós hoje.
A afirmação de Jesus de que é Deus deve ser verdadeira ou falsa. Caso seja verdadeira, então Ele é O Senhor, e temos de aceitar ou rejeitar o Seu senhorio. Somos "indesculpáveis".
Primeiro, suponha que era falsa a afirmação de que Ele era Deus. Se era falsa, temos então duas, e apenas duas, alternativas. Ou Ele sabia que era falsa ou não sabia. Analisaremos separadamente cada alternativa e examinaremos as provas existentes.
3A. ELE FOI UM MENTIROSO?
Se, ao fazer essas afirmações, Jesus sabia que não era Deus, então Ele estava mentindo. Mas, se ele foi um mentiroso, então foi também um hipócrita, pois ensinou os outros a serem honestos a todo custo, enquanto Ele mesmo estava ensinando e vivendo uma enorme mentira.
E, mais do que isso, Ele foi um demônio, pois ensinou as pessoas a confiarem a Ele o destino eterno de cada uma delas. Caso Ele não pudesse comprovar Suas reivindicações, e Ele sabia que não poderia, então Ele foi indescritivelmente maldoso.
Finalmente, Ele também foi um tolo, porque foram as suas reivindicações de que era Deus que O levaram à crucificação.
Marcos 14:61-64: "Ele, porém, guardou silêncio, e nada respondeu. Tornou a interrogá-lo o sumo sacerdote, e lhe disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: Que mais necessidade temos de testemunhas? Ouvistes a blasfêmia, que vos parece? E todos o julgaram réu de Morte".
E João 19:7: "Responderam-lhe os judeus: Temos uma lei e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus".
J. S. Mill, o filósofo, cético e adversário do cristianismo, escreveu: "Na vida e ensinos de Jesus existe uma marca de originalidade pessoal combinada à profunda intuição, marca que, dentre os homens de extraordinária capacidade, caracteriza os mais destacados indivíduos de que a nossa espécie pode se orgulhar. Quando essa notável qualidade entra em combinação com as qualidades daquele que é provavelmente o maior reformador moral e mártir que já existiu sobre a terra, não se pode afirmar que a religião tenha feito uma escolha ruim ao exaltar esse homem como o modelo e guia ideais da humanidade; nem mesmo agora seria fácil, mesmo para um incrédulo, encontrar uma outra e melhormaneira de traduzir a teoria para a prática do que se esforçar por viver de um tal modo que Cristo dariaaprovação à nossa vida". 11/34
William Lecky, um dos mais renomados historiadores da Grã-Bretanha e um esforçado opositor do cristianismo organizado, escreveu no livro HistoryofEuropean Morais fromAugustas toCharlemagne
(História da Moral Européia de Augusto a Carlos Magno): "Ao cristianismo esteve reservado o papel de apresentar ao mundo uma idéia sublime, a qual, através de todas as mudanças de dezoito séculos, tem inspirado os corações dos homens com um amor dominador; tem demonstrado capacidade de agir em todas as épocas, em todas as nações, em todos os temperamentos e em todas as condições; tem sido não apenas o mais elevado padrão de virtude, mas também o mais forte incentivo à prática desse padrão... O simples registro desses três breves anos de vida ativa tem feito mais para regenerar e enternecer a humanidade do que todos os discursos dos filósofos e todos os semões dos moralistas". 16/8; 11/34
Philip Schaff, o historiador cristão, disse: "Se esse testemunho não for verdadeiro, deve ser blasfêmia ou loucura pura. A primeira hipótese não consegue subsistir um instante sequer diante da pureza e dignidade moral de Jesus, reveladas em todas as suas palavras e obras, e reconhecidas universalmente. A possibilidade de Jesus ter-se enganado numa questão de tanta relevância, tendo ele uma mente em todos os aspectos tão lúcida e esclarecida, está igualmente fora de questão. Como Ele poderia ter sido um fanático ou um louco,se jamais perdeu o Seu equilíbrio mental, se atravessou serenamente todos os problemas e perseguições, tal como o sol por cima das nuvens, se sempre deu a mais sábia resposta a perguntas provocadoras, se calma e deliberadamente predisse Sua morte na cruz, Sua ressurreição ao terceiro dia, o derramamento do Espírito Santo, a fundação da Sua Igreja, a destruição de Jerusalém — predições que se cumpriram literalmente? Uma personalidade tão diferente, tão completa, tão coerente, tão perfeita, tão humana e, ao mesmo tempo, tão acima de toda a grandeza humana, não pode ser fraude nem ficção. Conforme já foi dito com muita propriedade, nesse caso o poeta teria que ser maior do que o herói. Seria preciso mais do que um Jesus para inventar um outro Jesus". 35/109
Em outro livro, The Person ofChrist (A Pessoa de Cristo), Schaff apresenta provas bem convincentes:
"A hipótese de impostura é tão revoltante, quer para o senso moral quer para o senso comum, que o simples fato de enunciá-la já é a sua rejeição. Foi inventada pelos judeus que crucificaram o Senhor, a fim de encobrir o seu crime, mas jamais foi levada a sério, e nenhum estudioso com bom-senso e auto-estimaousaria agora professar abertamente essa idéia. Em nome da lógica, do senso comum e da experiência, como é que um impostor — isto é, um homem enganador, egoísta e depravado — conseguiu inventar e sustentar coerentemente, do início até o fim, o mais puro e nobre caráter que a história conheceu, com a mais perfeita aparência de autenticidade e realidade? Como ele conseguiu conceber e, com sucesso, executar um plano sem igual de beneficência, magnitude moral e sublimidade, e sacrificar sua própria vida por isso, quando confrontado pelos mais fortes preconceitos por parte de seu povo e de sua geração?" 36/94, 95
Alguém que viveu como Jesus viveu, ensinou como Jesus ensinou e morreu como Jesus morreu nãopoderia ter sido um mentiroso. Que outras alternativas existem?
4A. LUNÁTICO
Se é inadmissível que Jesus tenha sido um mentiroso, não seria então possível que, na verdade, Ele pensasse que era Deus, mas estivesse enganado? Afinal, é possível a uma pessoa ser sincera e estar errada ao mesmo tempo.
Todavia, devemos nos lembrar que alguém pensar que é Deus, especialmente numa cultura veementemente monoteísta, e então dizer aos outros que o destino eterno de cada um depende de crerem nEle não é uma fantasia insignificante, mas os pensamentos de um lunático no sentido pleno da palavra.
Jesus foi esse tipo de pessoa?
C. S. Lewis escreveu: "A dificuldade histórica de, diante da vida, ensinos e influência de Jesus,
oferecer alguma explicação cristã é muito grande. Jamais se explicou satisfatoriamente a discrepância entre, de um lado, a profundidade e a sanidade mental de Seus ensinos morais e, de outro lado, a megalomania exagerada que deve estar por detrás de seus ensinos teológicos, a menos que Ele seja verdadeiramente Deus. De modo que as hipóteses não cristãs sucedem-se umas às outras devido à interminável fecundidade da mente, a qual é fruto da perplexidade". 19/113
Napoleão (citado por Vernon C.Grounds em The Reason for Our Hope - A Razão de Nossa
Esperança) disse: "Eu conheço os homens; e eu lhes afirmo que Jesus Cristo não é um homem. Mentes superficiais vêem uma semelhança entre Cristo e os fundadores de impérios, e também os deuses de outras religiões. Essa semelhança não existe. Entre o cristianismo e qualquer outra religião existe uma distância infinita... Todas as coisas que existem em Cristo me surpreendem. Seu espírito me enche de admiração e respeito, e Sua vontade me confunde. Entre Ele e qualquer outra pessoa no mundo não existe termo de comparação. Ele é um ser que verdadeiramente existe por Si próprio. Suas idéias e sentimentos, a verdade que Ele anuncia, Sua maneira de convencer as pessoas, nada disso se explica pela organização humana
nem pela natureza das coisas... Quanto mais eu me aproximo, quanto mais cuidadosamente eu examino, e eis que tudo está acima de mim — tudo permanece imponente, tendo um esplendor avassalador. Sua religião é uma revelação vinda de uma inteligência que certamente não é humana... Só nEle, e absolutamente em mais ninguém, é possível encontrar a imitação ou o exemplo de Sua vida... Na história busco em vão encontrar alguém semelhante a Jesus Cristo, ou algo que possa se aproximar do evangelho. Nem a história, nem a humanidade, nem as eras, nem a natureza me oferecem algo com que eu possa comparar ou explicar o evangelho. Aqui todas as coisas são extraordinárias". 11/37
Até mesmo Channing, o escritor unitarista, ao falar da teoria lunática afirmou, citado por Philip Schaff:
"A acusação de um fanatismo exagerado e ilusório é a última coisa que se pode dizer de Jesus. Onde éque podemos encontrar sinais desse fanatismo em Sua vida? Será que os detectamos na autoridade serenade Seus preceitos? no espírito manso, prático e beneficente de Sua religião? na linguagem simples com a qual Ele revela Seus supremos poderes e as verdades sublimes da religião? ou no bom senso, o conhecimento da natureza humana, o qual Ele sempre revela na maneira de avaliar e tratar as diferentes classes de pessoas com quem Se relaciona? Será que descobrimos esse fanatismo no fato estranho de que, embora afirmasse que teria poder no mundo futuro e sempre tivesse feito as mentes dos homens se voltarem para o céu, Ele nunca deu asas à Sua própria imaginação, nem estimulou a imaginação de Seus
discípulos, pois não apresentou imagens evocativas nem qualquer descrição minuciosa daquele estado futuro que ninguém tinha visto? A verdade é que, por mais notável que fosse o caráter de Jesus, ele se caracterizava pela serenidade e auto-controle. Esse traço se espalha por todas as Suas outras qualidades.
Como a Sua religiosidade era serena! Caso possa, indique para mim uma única expressão impetuosa e veemente de seus sentimentos religiosos. Será que a Oração do Pai Nosso mostra algum tipo de fanatismo?
...Da mesma forma a Sua bondade, extraordinariamente sincera e profunda, era calma e serena. Ele jamais perdeu o auto-controle, pois sentia compaixão pelos outros; Ele nunca se lançou aos empreendimentos precipitados de uma filantropia marcada pelo fanatismo; mas fez o bem com a tranquilidade e a constância que caracterizam a providência divina". 36/98, 99
Philip Schaff, o historiador, escreveu: "Será que uma mente como essa — límpida como o céu,
estimulante como o ar da montanha, afiada e penetrante como uma espada, plenamente saudável e cheiade vigor, sempre disposta e sempre com o domínio de si — é capaz de se enganar de modo radical e tão sério a respeito de Seu próprio caráter e missão? Que idéia mais ridícula! " 36/97, 98
-
5A. SENHOR!!
Quem você decide que Jesus Cristo é não deve ser um exercício intelectual inconseqüente. Você não pode pô-lO na estante de livros como se Ele fosse um grande mestre de ensinos éticos. Essa não é uma opção válida. Ou Ele é um mentiroso, ou um lunático, ou o Senhor. Você tem que fazer a escolha. "Estes, porém", como escreveu o apóstolo João, "foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" e. mais importante ainda, "para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).
As provas claramente favorecem Jesus como o Senhor. No entanto, algumas pessoas rejeitam as provas tão claras devido às implicações morais envolvidas. É preciso que haja honestidade moral na consideração dos dados acima, que mostram Jesus ou como um mentiroso, ou lunático, ou como o Senhor e Deus.

Compilado de  EVIDÊNCIA QUE EXIGE UM VEREDITO. Josh McDowell  Pag.96. Editora Candeia - SP